quinta-feira, 19 de junho de 2008

"Irmã, rrrrrua"

Pequeno, ontem eu pouco tempo tive para passar aqui para escrever alguma coisa. O dia foi corrido demais e a noite não tive o tempo que precisava pois o jogo do Brasil x Argentina (até no futebol o Brasil é babaca) me prendeu. Mas hoje a irmã voltou para contar algumas coisinhas.
Ontem se resumiu em passear na rua e me levar ao curso, com direito a beijinho de despedida e tudo. Já hoje, apesar do dia super corrido nós ficamos juntos bastante tempo, você com carrinho todo colorido atropelando o que passava pela frente. Mas preciso destacar ainda mais outra coisa, a sua força de vontade para conversar, com pequenas frases "Irmã, rrrrrua" (arranhando com o R) e outras palavras, com uma persistência, sem fim. Há um ano atrás meu irmão, eu não conseguia imaginar você falando, andando e nem com essas gargalhadas gostosas e daqui a alguns meses você já estará na escola. O ano passa voando e eu me perco nesse tempo corrido. Você acordou agora de noite, como não é de costume, a irmã aqui fez a festa e conseguiu te agitar e a mãe falando: "-Marcella, não desperta seu irmão, depois ele não dorme." e eu só ignorei e já fui correndo atrás de você e você caindo na gargalhada, não faz nem vinte minutos que você foi dormir e eu já estou com saudade. Ah, eu contei para a mãe a surpresa que eu faria para ela em setembro, que é comprar ingressos para ela ir ao show do Ney Matogrosso, estou juntando dinheiro e tudo, a surpresa foi descoberta, mas ela gostou muito. Irmão, amanhã ficaremos o dia inteiro juntos. A foto, de quando o nosso irmão estava aqui em casa no Dia das Mães e você brincando, fazendo a festa. Isso me lembra das suas gargalhadas com a barba dele :)
Chulé, te amo!

5 comentários:

Anônimo disse...

Brinco que a razão de ser matriculado na escola cedo não é nenhum imperativo da sociedade moderna, mas falta de amor materno. Não é mesmo o seu caso, Marcos. Nem materno, nem fraterno. Eu fui aos 4 anos. Pode ser uma questão cultural-regional ou mesmo uma tendência da sua geração.
Barba! Eu não brinco com a minha, não tenho quem brinque com a minha [ah, pega-ninguém!] e nem brinco com a de ninguém [sujeito-hôme como se diz(?) por aí, cabra-macho por aqui], mas lembro de sentir um arranhão quando abraçava meu avô na infância... Passei dos vinte e hoje não sei se deixo o rosto liso ou disfarço um cavanhaque meia-boca. Questões filosóficas para duas décadas futuras!

Que a paz seja conosco!

Pedro BV disse...

Que lindo este amor fraterno. E que bom, você estar me visitando. Agora, você também foi enganada com o jogo? rs

beijo

Weber disse...

Poxa ow, achei tão bonita a homenagem que você está fazendo com esse blog.
Tenho certeza que quando ele aprender a ler e tiver maturidade e ler tudo que você escreveu aqui, ver os olhos dele brilhando, brilhando de alegria com tudo que você escreveu, será a maior recompensa.
Seu amor por ele realmente me tocou. Eu tenho três irmão, dois mais velhos e um mais novo. Eu sei que a gente se ama, mas as vezes eu gostaria que a gente fosse mais ligado. Ver o seu blog me fez pensar e refletir... Acreditar que ainda não é tarde para criar um elo além do amor, um elo de cumplicidade, que é o que sempre quis ter com eles. Tendo o amor, o resto dá pra conseguir, basta querer.
Fiquei feliz de você ter gostado do meu blog.
Pode ter certeza que estarei sempre aqui também.

att.
http://poesiadeseducada.blogspot.com/

~~Stéfano Costa~~(2) disse...

eii tudo bemm??..nuss sempre q venho aqui no seu blog tudo muda!! hehe
é tudo mais encantado sabe, pra começar o fato de vc fazer essa homenagem pra seu irmão, q é fenomenal! e raro hj em dia..hehe e tenho certeza q ela vai adorar e se sentir previlegiado, quando vc mostrar a ele.

olha, bjss viu!!
estarei sempre aqui lendo o cotidiano de vcs flwss!!
t++++

Vanna disse...

Olha, tb ficava nessa euforia quando chegava em casa e meu sobbrinho estava dormindo, já c/ minhas filhas eu morria d medo d q elas acordassem.